Que este rasquinho seja uma lembrança da grande importância do meu tempo aqui...
Sexta à noite, eu fiquei acordada na cama pensando em como vão ser meus últimos dias aqui em São Paulo e os primeiros dias lá nos EU. Pensei, “nossa! Vai ser super legal passar o dia c/Paul e encontrar c/todo mundo em Fridays!” Não vejo a hora de voltar, reunir c/meus queridos lá e começar uma nova etapa na minha vida – cumprindo o último ano na faculdade, aplicando pra escolas de pós-graduação, aprendendo dirigir, procurando um lugar pra morar, etc. Mas na verdade, esta animação foi seguido de uma grande tristeza. Pq tenho um grande medo de voltar pros EU e resumir vivendo sedentáriamente no sentido espiritual.A tristeza vem das saudades que já estão surgindo no meu coração. Ainda não fui embora e já estou sentindo a falta daqui. Sem dúvida, os momentos mais felizes do meu tempo no Brasil tem sido no ambiente da comunidade baha’i. O amor que eles mostraram pra mim, as amizades que fiz, as diversas atividades que organizamos/participamos, quer espirituais quer sociais, as respostas que achei, etc. Não consigo imaginar sentindo tão parte de uma comunidade como sinto aqui.
Sábado, depois da reposição do livro cinco, eu fiquei batendo papo com Maria de Lourdes e cheguei à grande consciência q este sentimento de posse realmente depende no próprio indivíduo e não nas características da comunidade onde ele mora. Os últimos anos têm sido anos de estagnação pra mim, com respeito à Causa. Quase não conheço as comunidades de Nashville e Montgomery County e sempre pus a culpa no meio: a sede fica tão longe, meus estudos ou trabalho não permite tempo, não sinto parte, etc. Qq coisa justificaria minha inatividade. E agora tô me dando conta de q tudo isso dependa no grau de participação na vida comunitária...nossa, q revelação, hein? Bom, fico c/muito q pensar e pouco tempo pra aproveitar! vou atravessar aquele ponte quando eu chegar aí
